sábado, 2 de agosto de 2008

Olá colegas, achei interessante esta matéria.

VIOLÊNCIA ESTÁ PRESENTE
NA ESCOLA.
Antes de tudo, precisamos deixar bem claro o que de fato constitui violência. Primeiro: ela é sempre uma relação, isto é, ninguém é violento sozinho, precisa existir sempre um outro. E o que acontece nessa relação? Sua característica é que é uma ação baseada na força e no poder de um sobre o outro, onde alguém se arroga um direito de causar dano a outra pessoa.
FORMAS DE VIOLÊNCIA.
Violência física - A primeira idéia que nos vem à mente, quando ouvimos a palavra violência, é uma agressão física: empurrões, tapas e até mesmo de ataques com armas. Essa prática pode acontecer em qualquer lugar, mesmo em escolas e famílias e ela deixa marcas físicas, nos faz sofrer, choca.
Violência verbal - Os seres humanos não são apenas corpo. O que os distingue dos outros seres vivos é sua capacidade de conversar e dar sentido às palavras. Quem de nós já não foi violentado por palavras? Muitas vêzes elas doem mais que um ato físico.
Violência simbólica - ... O símbolo é sempre social e só é possível quando as pessoas atribuem a ele valores e significados. Acontece então estratégia dupla: por um lado, algumas pessoas e grupos se atribuem valores e privilégios especiais, exigindo que outros os respeitem; e, por outro lado, criam estereótipos e discriminações contra pessoas ou grupos e os colocam em situações de inferioridade e desprezo. Essa prática é muito comum nas escolas, quando um grupo de alunos(as) começa a marcar colegas, transformando-os em bodes expiatórios e objetos de gozação.
Violência pedagógica - Mas há também uma outra violência muito sutil que se esconde nas práticas educativas: é a violência de professores(as) que dizem aos alunos que são ignorantes, que não têm inteligência, que são atrasados. Isso vai criando nas crianças e adolescentes um sentimento de inferioridade, de timidez, que pode prejudicá-los pelo resto da vida.
Bem diferente é a pedagogia dialógica, que se fundamenta no diálogo, em que um sabe uma coisa e o outro sabe outra e, através do questionamento, fazendo-se a pergunta, as pessoas vão aprendendo e apreendendo o mundo, enriquecendo-se mutuamente.
Fonte: Pedrinho Guareschi e Michele Reis da Silva - PUCRS / guaresch@pucrs.br - mi702@hotmail.com
Luzane.

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